“Atualmente, com o crescimento e a retomada da construção civil falta-se profissionais mais especializados para o setor”, palavras do diretor regional do SindusCon, José Batista Ferreira.
Segundo pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo e da FGV Projetos indicou aumento de 106% no número de vagas geradas nos seis primeiros meses de 2008 em relação ao mesmo período do ano passado.
O número de vagas criadas em 2008 já é, inclusive, maior que a quantidade de novas oportunidades criadas durante todo o ano de 2007. Apenas no estado de São Paulo foram abertas 62,4 mil vagas, 63,4% a mais que o número de empregos gerados no primeiro semestre do ano passado.
O setor também busca cada vez mais mulheres para serviços de acabamento. Com isso, aumenta o número de mulheres "colocando a mão na massa": somente no ano passado, 55 mil ingressaram neste mercado.
Esse aumento foi justificado pelo aquecimento imobiliário que teve início em 2007 e trouxe investimentos em obras de infra-estrutura em todo o país. Mas para isso, os profissionais precisam fazer um bom curso de qualificação.
Segundo o diretor do Centro de Qualificação Profissional “Celso Charuri”, Dorival Kobori, com o aquecimento no setor esses profissionais ficaram ainda mais valorizados mas é importante que além de um curso, os profissionais mais experientes façam uma reciclagem. “Existe uma carência dessa mão-de-obra no mercado de trabalho em Ribeirão Preto”, observa.
Um dos grandes desafios das construtoras é encontrar profissionais capacitados para trabalhar em obras ou reformas. Contratados esse profissional pode ganhar na faixa de R$ 628,20. “Um pedreiro que recebe na faixa de R$ 750,00 pode chegar a salários ainda maiores dependendo da especialidade que ele possui”, finaliza o diretor do SindusCon.
Leonardo Andrade
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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