Matéria: Francisco Silva
Foto: Google
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Porque um país grande e rico, como o Brasil, pode ter milhares de pessoas morando nas ruas.
Morar na rua, para muitos é sinônimo de ser vagabundo, de pessoas que não querem trabalhar e por isso vão para as ruas pedir esmola, guardar carros, catar papelão, pegar comida no lixo, tentar ganhar dinheiro fácil. É verdade que existem pessoas que se aproveitam da fragilidade do ser humano e exploram a dor e comoção de pessoas simples, que acabam ajudando esse tipo de pessoa.
Mas, conversando com eles, vemos que realmente existem pessoas que por estarem desempregadas, por serem dependentes químicos e alcoólatras, ou até mesmo por terem brigado com seus familiares e não terem para onde ir, faz da rua sua mova morada, mas sempre com o sonho de um dia, mesmo que ele demore ou não chegue, de conseguir uma moradia e constituir uma nova família.
O maior drama de quem vive nas ruas, em muitos casos não é a comida que falta, um banho quente que eles não podem tomar no frio, mas sim uma casa, um lar, um pouco de conforto e, principalmente, o calor de uma família, em que eles possam confiar e ter a ajuda para resolver os seus problemas.
Em Ribeirão Preto a maior parte dos moradores de rua acabam dormindo em frente ao Centro Popular de Compras. Quem passa por lá durante a noite pode ver o grande volume de gente, como nós, que se apertam em busca de um lugar melhor para dormi.
Como mudar essa situação? O primeiro passo é fazer com que a sociedade mude o se jeito de olhar para eles, como se eles fossem um lixo, algo que o governo local deva “exterminar”. Pois, mesmo que as pessoas não digam diretamente isso a eles, apenas pelo olhar de desprezo, de nojo, de reprovação, já dão para entender o que nós pensamos deles.
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