Após todo o alvoroço em torno da Lei Seca, que afetou diretamente a vida dos brasileiros acostumados a dirigir após a cervejinha do final de semana, chegaram as primeiras pesquisas realizadas após sua implantação. Apesar da grande expectativa, principalmente por conta do governo, nem todos os dados são positivos. Em boa parte do país, a proibição da combinação volante x álcool resultou na redução dos acidentes de trânsito, no entanto em alguns estados, foram observados “furos” que impediram o sucesso da nova política.
Até o dia 10 de julho foi verificada uma redução média de 24% dos atendimentos feitos pelo Serviço desde que a lei que aumenta a punição para motoristas alcoolizados foi vigorada. A maioria dos resgates realizados pelo SAMU são decorrentes de acidentes de trânsito, cerca de 60% no total. A população coberta pelo SAMU é de aproximadamente 101 milhões de pessoas, e é por isso que ele também exerce o papel de observatório das urgências do país. No caso da lei seca ele está funcionando como um termômetro das conquistas alcançadas com a medida.
Já no Mato Grosso do Sul, um mês antes de entrar em vigor a lei (20 de junho) a PRF registrou 221 acidentes e 18 mortes. De lá para cá, no mesmo período, foram 238 acidentes e 12 mortes. Houve um aumento no número de acidentes e uma redução nas mortes de 33,3%.
Em Goiás houve crescimento de 54,76% no número de mortos em acidentes nas rodovias, após a entrada em vigor da Lei 11.705. Em 2007, 42 pessoas morreram nas rodovias goianas, entre 20 de junho e 19 de julho – neste ano, foram 65 mortes desde a publicação da nova legislação.
Desde que a Lei Seca começou a vigorar em São Luís, no Maranhão, ao invés de reduzir, o número de acidentes aumentou 90% em relação às duas semanas anteriores à lei. O descontrole do caso acontece pela falta de fiscalização na capital.
Fernanda, Gaby e Livia
terça-feira, 9 de setembro de 2008
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