Em tempos de globalização, onde o high tech se renova a cada dia, algo que conhecemos desde sempre se modifica de forma voraz: o relacionamento interpessoal. A maneira como as pessoas se relacionam transforma-se constantemente influenciada pelas evoluções tecnológicas evidenciando uma importante questão: calor humano ainda realmente importa?
Atualmente é cada vez mais comum que vizinhos troquem as visitas de cortesia por mensagens no MSN, casais passem horas trocando SMS pelo celular ao invés das tradicionais horas “pendurados” no telefone, superiores transmitam tarefas a seus subordinados através de emails.
hoje, através das redes internacionais de relacionamento – como o Orkut - várias empresas conhecem melhor seus profissionais, além do que é dito na entrevista tradicional, na “intimidade” da vida particular. Lembrando que uma das novidades mais recentes é a adoção dessas informações, dispensadas despretensiosamente na rede mundial, como critérios de eliminação em processos seletivos.
Na verdade nem é preciso ir tão longe se observarmos o quanto os relacionamentos amorosos tornaram-se mais simples? Ao encontrar um parceiro em potencial, é fácil saber muito mais do que é dito no jogo da conquista, investigar quais os hábitos, manias e possíveis defeitos do “candidato”, além do principal: conhecer seu círculo de convivência – amigos, ex namorados, parentes e afins. No final é só juntar o que vale a pena e passar do virtual para cara a cara. Por outro lado, há quem use os “orkuts da vida” para bisbilhotar impunemente, sem critérios nem escrúpulos, o que faz com que a necessidade de cautela e sensatez dos usuários seja dia a dia maior.
Há que se lembrar que a evolução da tecnologia se faz indispensável, tal qual a responsabilidade dos que fazer uso dela.
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