A onda do momento é falar do aquecimento global, efeito estufa e outros problemas causados pela poluição da atmosfera. O que nos esquecemos é há outro tipo de poluição que pode resultar em danos irreversíveis ao ser humano. O sistema nervoso de uma pessoa afetada por um alto índice de ruídos pode ficar prejudicados para sempre.
O mundo torna-se cada vez mais barulhento, e nele o Brasil destaca-se por tristes índices. Há dez anos pesquisas apontavam o Rio de Janeiro como a cidade mais barulhenta do mundo, seguida por São Paulo. Atualmente, por razões óbvias ligadas ao desenvolvimento, Nova Iorque e Tokio passaram a frente, assim como a metrópole paulista superou a Cidade Maravilhosa.
A geração jovem de hoje, já não ouvem tão bem quanto as gerações anteriores e os médicos advertem que mesmo a perda de audição previsível com a velhice pode resultar mais de uma vida submetida a bombardeamento sonoro do que dos efeitos do processo de envelhecimento. Um dos mitos a respeito do barulho é que a gente se acostuma com ele, que o ouvido se adapta. Existem de fato, mecanismos de adaptação promovidos pelas vias auditivas do sistema nervoso central que, em caso de exposição prolongada a sons altos, diminuem a condução de estímulos. Mas nesse processo algumas células são irremediavelmente lesadas. A exposição prolongada a sons acima de 90 decibéis, como o ruído de tráfego intenso,acarreta perda de audição. Se você se posicionar ao lado das caixas de som num show de Rock ou numa festa de música eletrônica, estará enfrentando um bombardeio de 120 decibéis, e ao deixar o local perceberá um decréscimo de audição. Atingindo o nível de 150 ou mais decibéis, em exposições repetidas, os ouvidos tornam-se vulneráveis, e se não houver algum tipo de proteção poderá acontecer uma perda instantânea , e pérmanente, de audição.
Lívia Marcele, Gaby Maione e Fernanda Senno
segunda-feira, 23 de junho de 2008
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