Nos dias de hoje se houve muito falar sobre a "Inclusão Social", o assunto que atinge cada vez mais pessoas nas escolas e empresas, ganhou também seu espaço na mídia brasileira. Muitas emissoras tem abordado sobre o assunto em suas novelas, comerciais, entre outros.
A inclusão social nada mais é que trazer aquele que é excluído socialmente por algum motivo ao convívio de uma sociedade, é abrir portas para que o indivíduo possa participar de todos os aspectos de uma vida normal. Mas abranger estas pessoas ainda não é uma coisa muito fácil no nosso país. O respeito ao próximo e a cidadania ainda é algo que poucos conseguem ver de uma maneira ampla.
Tornando-se um assunto de grande injustiça social, o caso se adequou na Lei Nº 8.213, a famosa "Lei de Cotas". A lei estabelece que de acordo com o número de funcionários de uma empresa uma porcentagem das vagas sejam destinadas a profissionais deficientes. Com uma fiscalização realizada nas empresas, qualquer irregularidade denunciada pode levar a multa que é calculada de acordo com os critérios definidos na lei.
Muitas empresas já participam desta abrangência, a CAROL (Cooperativa dos Agricultores da Região de Orlândia), tem o Projeto Talentos CAROL, inserido na empresa desde outubro de 2004, a iniciativa contrata jovens portadores de necessidades especiais. A Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE) da cidade ajuda no projeto, eles selecionam jovens para a inclusão. Hoje a empresa contém 23 talentos, a jornada de quatro horas diárias garante aos mesmos um salário, fazendo o aumento da auto-estima.
Cada jovem é monitorado por um colega de trabalho, que passa por um treinamento e assume seu papel de tutor.
A troca de conhecimentos através da inclusão social é vantajosa, tanto para os que ensinam tanto para aqueles que aprendem. Á responsabilidade social compete a todos, assim podemos buscar um melhor quadro para o nosso país.
Marina Souza Carneiro _ 4º ano de Jornalismo
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