Este ano no carnaval de Recife, foram distribuídos 31 kits de contraceptivos, contendo a cartela da pílula do dia seguinte, uma camisinha feminina e outra masculina. A iniciativa gerou muita polêmica, até a igreja ameaçou entrar na justiça caso a campanha se estendesse.
O medicamento de tarja vermelha provoca efeitos colaterais e como qualquer outro, tem contra-indicações, mesmo assim são vendidos em farmácias sem receita. Além disso, os médicos afirmam que o uso exagerado da pílula pode causar danos a mulher, como hemorragia e distúrbios hormonais, e posteriormente a dificuldade de engravidar.
Para Ana Paula Borges Fragiorgi, 22 anos, estudante de jornalismo, essa facilidade pode causar danos. “ Ao mesmo tempo que o medicamento facilita a prevenção da gravidez, aumenta o risco de contrair o vírus da AIDS, e ainda a inconseqüência das pessoas de não se prevenirem” , completa.
Se essa facilidade vir a tona, as farmácias poderão ser punidas com advertências até a cassação do alvará do estabelecimento, segundo o diretor da ANVISA, Claudio Majeirovitch, em entrevista concedida para o Jornal Nacional.
Além dessa acessibilidade, o risco de doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, a pessoa tem a certeza da prevenção posterior então não pensa no momento, é como se não existisse conseqüência em um ato inconseqüente.
Postado por: Tássia Beig, Emanoelle Rodrigues e Nadia Nonato
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