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Os médicos sabem que existem três tipos de dengue e talvez mais um, que ainda é pesquisado em Manaus. Até 1998, havia em Ribeirão Preto apenas a dengue tipo 1. No ano seguinte, apareceu o vírus tipo 2 da doença e, em 2003, as pessoas passaram a ser infectadas pelo tipo 3.
Nem sempre essa escala representa um grau de gravidade ou a ordem de fases da doença. Mas um gráfico da Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto mostrou que o tipo 2, registrado em 2001, sempre foi acompanhado de sintomas graves. Segundo a Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, a manifestação desse vírus é muito mais violenta e por isso, as pessoas precisam estar atentas e fazer o diagnóstico o quanto antes.
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O dengue não é contagioso, ou seja, não é transmitido de pessoa para pessoa. Mas se o mosquito picar alguém doente e, após o vírus ter se multiplicado (no organismo do mosquito), picar uma pessoa sadia, ela vai desenvolver a doença.
A maior preocupação das autoridades é com relação ao grande número de crianças infectadas nos últimos anos. Em 2001, 8% do grupo na faixa etária de 1 a 14 anos estava com dengue. Já em 2006, esse índice subiu para 10,8%. Para Benedito Lopes da Fonseca, professor da Universidade de São Paulo (USP), cada vez mais será necessário prestar a atenção com as crianças, já que as ocorrências estão se apresentando de forma mais grave. E diz ainda, que o país inteiro vive a mesma situação do Rio, ou seja, poucos investimentos na área, e por isso, todos precisam estar atentos em relação a doença.
André R. Marcolino - 4º ano - Jornalismo
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