quarta-feira, 21 de maio de 2008

DEPRESSÃO



A doença do século XXI



A depressão é considerada doença afetiva ou do humor. Segundo a Organização Mundial de Saúde e estudos realizados usando a Disability Adjusted Life Years (DALY), base conceitual utilizada do Estudo de Carga Global de Doenças, até o ano de 2020 acontecerá uma mudança nas necessidades de saúde da população mundial e com seu crescimento rápido em ocorrências, superará problemas infecciosos e de má nutrição.
No site www.drauziovarela.com.br, o médico Ricardo Moreno, psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, afirma que 18% das pessoas vão apresentar depressão em alguma fase da vida. Já em adolescentes, a ocorrência é de 5%, segundo o mesmo site.

As principais causas da depressão seriam as pressões socialmente impostas, preocupação com aparência, escolha da profissão e problemas familiares.

Segundo a psicóloga Giovana Facchini, o que dificulta o tratamento do depressivo no início do quadro, é que familiares e amigos relacionam os sintomas com a fase vivida pelo adolescente, de mudanças. Os primeiros sintomas da doença podem ser facilmente percebidos “se o adolescente mostrar um aumento ou diminuição grande do sono, ou não sentir mais prazer em realizar tarefas que antes eram estimulantes, é um forte indício do problema”, e completou dizendo que “o maior e mais eminente sinal da depressão é a queda do aproveitamento escolar”, enfatiza a psicóloga.
A prevalência das mulheres pode chegar ao dobro em relação ao número de ocorrências dos homens. Não há um perfil traçado para isso, mas a psicóloga acredita que, é devido às várias mudanças que a mulher sofre como, ciclo menstrual, gravidez, menopausa. O comportamento entre os sexos é bem diferente, enquanto as mulheres costumam ficar tristes, isoladas e perderem o apetite, os homens podem ficar violentos, com humor irritado e abusar do álcool e das drogas.

Atualmente o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos de idade, tanto nos EUA, conforme o National Center for Health Statistics, e na Inglaterra, segundo o estudo Office of Population Census and Surveys. No Brasil não há dados exatos a esse respeito.

A depressão é uma doença curável, desde que seja diagnosticada no início, e que pacientes e familiares estejam dispostos a enfrentarem tudo isso, pois os tratamentos são delicados e exigem rigidez.

PAULO RAMAZZA
ELTON PIACHOSKI

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