segunda-feira, 26 de maio de 2008

Homem de Ferro já tem continuação prevista para 2010



Com o sucesso do primeiro filme, a produtora Marvel Entertainment já planeja o
lançamento do segundo filme para abril de 2010.
Em sua primeira semana de estréia mundial o longa superou as expectativas e já rendeu 100 milhões de dólares só nos Estados Unidos.
O Homem de Ferro foi o primeiro filme totalmente financiado pela produtora, que ainda promete grandes filmes para os próximos anos, como “Thor”, que também tem estréia marcada para 2010, e no ano seguinte lançara “Os Vingadores”, que terá a história focada no personagem Capitão América.
No Brasil o filme também fez muito sucesso, arrecadando 9,4 milhões entre o feriado de primeiro de maio e o final de semana de estréia.
Com críticas em sua maior parte favoráveis, o Homem de Ferro estrelado por Robert Downey Jr, 43, conta a história do inventor Tony Stark, um bilionário dono de indústrias que é seqüestrado e forçado a construir uma arma devastadora. Em vez disso, usando sua inteligência e habilidade, Tony constrói uma armadura de alta tecnologia e escapa do cativeiro. No momento de seu retorno à América, ele descobre uma abominável trama com implicações globais, veste sua superpoderosa armadura e jura proteger o mundo como o super herói.
O Homem de Ferro facilmente marca o principal filme de Downey, pelo menos em termos comerciais. Mais conhecido por sua indicação ao Oscar em 1992 por interpretar Charlie Chaplin no filme biógrafo “Chaplin”, sua carreira começou a afundar nos anos 90 por seu envolvimento com drogas que o levou a ser preso por um ano.


Haroldo Barbosa
Alexandre Carlomagno

quarta-feira, 21 de maio de 2008

DEPRESSÃO



A doença do século XXI



A depressão é considerada doença afetiva ou do humor. Segundo a Organização Mundial de Saúde e estudos realizados usando a Disability Adjusted Life Years (DALY), base conceitual utilizada do Estudo de Carga Global de Doenças, até o ano de 2020 acontecerá uma mudança nas necessidades de saúde da população mundial e com seu crescimento rápido em ocorrências, superará problemas infecciosos e de má nutrição.
No site www.drauziovarela.com.br, o médico Ricardo Moreno, psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, afirma que 18% das pessoas vão apresentar depressão em alguma fase da vida. Já em adolescentes, a ocorrência é de 5%, segundo o mesmo site.

As principais causas da depressão seriam as pressões socialmente impostas, preocupação com aparência, escolha da profissão e problemas familiares.

Segundo a psicóloga Giovana Facchini, o que dificulta o tratamento do depressivo no início do quadro, é que familiares e amigos relacionam os sintomas com a fase vivida pelo adolescente, de mudanças. Os primeiros sintomas da doença podem ser facilmente percebidos “se o adolescente mostrar um aumento ou diminuição grande do sono, ou não sentir mais prazer em realizar tarefas que antes eram estimulantes, é um forte indício do problema”, e completou dizendo que “o maior e mais eminente sinal da depressão é a queda do aproveitamento escolar”, enfatiza a psicóloga.
A prevalência das mulheres pode chegar ao dobro em relação ao número de ocorrências dos homens. Não há um perfil traçado para isso, mas a psicóloga acredita que, é devido às várias mudanças que a mulher sofre como, ciclo menstrual, gravidez, menopausa. O comportamento entre os sexos é bem diferente, enquanto as mulheres costumam ficar tristes, isoladas e perderem o apetite, os homens podem ficar violentos, com humor irritado e abusar do álcool e das drogas.

Atualmente o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos de idade, tanto nos EUA, conforme o National Center for Health Statistics, e na Inglaterra, segundo o estudo Office of Population Census and Surveys. No Brasil não há dados exatos a esse respeito.

A depressão é uma doença curável, desde que seja diagnosticada no início, e que pacientes e familiares estejam dispostos a enfrentarem tudo isso, pois os tratamentos são delicados e exigem rigidez.

PAULO RAMAZZA
ELTON PIACHOSKI

terça-feira, 20 de maio de 2008

José Padilha vai filmar para Hollywood




José Padilha cineasta, documentarista e produtor cinematográfico brasileiro, dirigirá seu primeiro filme para Hollywood, longa de ação da Warner Bros.
Baseado numa história de terroristas na tríplice fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai), a trama gira em torno de um agente federal americano que viaja incógnito à tríplice fronteira sul-americana com o objetivo de desmantelar uma célula de uma rede terrorista.
O ganhador do Urso de Ouro em Berlim com "Tropa de Elite", fará sua primeira incursão no mundo de Hollywood com o filme de ação a cargo do estúdio da Warner.

Daniela Dayana
Fabio Rezende

segunda-feira, 19 de maio de 2008

ESFRIOUUUUU.....


Basta o clima lá fora esfriar e a pele seca passa a ser companheira de todos. Com a temperatura mais baixa é inevitável esquecer certas rotinas de beleza e pecar com os mesmos erros de sempre: ligar o chuveiro na temperatura máxima e esquecer da vida, abrir mão de um hidratante após o banho para nos guardarmos rapidamente em baixo de inúmeras roupas para nos livrarmos do frio.

Bom, estes costumes são ruins o ano inteiro, mas tem um efeito maior para a nossa pele no inverno. A água muito quente retira a oleosidade natural da pele e com isso pode agravar alergias, e com o tempo mais frio o ar acaba ficando mais seco causando a desidratação mais fácil da pele. Nesta época do ano todo cuidado é pouco.

A região dos lábios é muito atingida, queimada e rachada devido ao hábito de umedecer a boca muitas vezes já ressecada, e como nossa saliva é ácida, machucamos esta região. A tradicional manteiga de cacau deve ser usada sem dó.

O filtro solar é indispensável. Com o fator sempre indicado por um dermatologista o filtro permite a proteção aos raios ultravioletas que podem causar muitos danos a nossa pele. Limpar o rosto sempre antes de dormir deve ser uma rotina noturna, o uso de loções e sabonetes ajudam na limpeza de suor, maquiagem, poluição, entre outros.

Cuidado com o frio em gente, ele é louco para deixar sua pele seca!




Marina Souza Carneiro

terça-feira, 13 de maio de 2008

AS DIFICULDADES DO ESTUDANTE:



A FACULDADE COMEÇA, O PRIMEIRO ANO CHEIO DE COISAS NOVAS APARECE E AS DIFICULDADES AUMENTAM. O JOVEM ASSIM QUE ENTRA NA FACULDADE, ACHA QUE TUDO VAI SER UM MAR DE ROSAS, PERFEITO COMO ELE PENSA EM ACREDITAR QUE É COMO NO 1°, 2°, 3° COLEGIAL. NÃO PENSANDO EM DIFICULDADES FINANCEIRAS, PSICOLÓGICA, SAUDADE, APRENDIZADOS E VÁRIOS OUTROS FATORES QUE LEVAM O JOVEM DURANTE QUATRO OU MAIS ANOS NA FACULDADE.
NO PRIMEIRO E SEGUNDO ANO, LEVANDO TUDO NA BRINCADEIRA, NEM SABENDO SE É AQUILO MESMO QUE ELE QUER, SE SEU FUTURO ESTÁ ALI NAQUELE CURSO. VINDO DE LONGE, MORAR SÓZINHO, SEM AMIGOS, FAMILIARES, MORDOMIAS OU ALGO QUE LHE FAÇA SE SENTIR EM CASA.
TUDO BEM QUE VINDO MORAR SÓZINHO OU EM REPÚBLICA, LHE DA UM AR DE INDEPENDÊNCIA, MAS NÃO. SEMPRE ALGO FICA PARA TRÁZ E A TRISTEZA BATE, ASSIM QUE ALGO LHE FAZ FALTA E A VONTADE DE VOLTAR SEMPRE É MAIOR. AS VEZES ISSO ACONTECE, NÃO SABENDO QUE ERA AQUILO, MAS TENDO CERTEZA QUE PODE DAR CERTO EM OUTRO LUGAR, O JEITO É ABANDONAR O BARCO E SIM ENFRENTAR A REALIDADE E VÊ QUE SUA FELICIDADE É A MAIS IMPORTANTE.
TEM QUE CORRER ATRÁS DOS SEUS SONHOS, VER QUE NA VERDADE, VOCÊ QUER TER OQUE SEMPRE QUIS, CONQUISTAR OQUE SEMPRE SONHOU. É ESTRANHO AS VEZES, VOCÊ PERCEBER QUE TUDO ESTÁ LONGE E VOCÊ NÃO PODE FAZER NADA, MAS ESTÁ AQUI PARA ESTUDAR, LÓGICO SE DIVERTIR, AFINAL A PRIMEIRA FACULDADE A GENTE NUNCA ESQUECE NÉ.

PAULO RAMAZZA
ELTON PIACHOSKI.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Invisibilidade social: preconceito que gera discriminação

Ser invisível é sofrer a indiferença, é não ter importância. Essa maneira de discriminação está cada vez mais inserida na sociedade.

Vivian Fernanda Garcia da Costa
Mateus de Lucca Constantino

A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. No livro “Homens invisíveis: relatos de uma humilhação social”, o psicólogo Fernando Braga da Costa conseguiu comprovar a existência da invisibilidade pública, por meio de uma mudança de personalidade. Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari na Universidade de São Paulo. Segundo ele, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são “seres invisíveis, sem nome”.

Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, econômicos e estéticos.De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.

Massa invisível

Um dos principais causadores da invisibilidade é a questão econômica. “O sistema capitalista sobrevive sob a lei do mais valia, na qual para que um ganhe é imediatamente necessário que outro perca. Desse modo a população de baixa renda é vista como um vasto mercado consumidor, e essa é sua única forma de visibilidade”, explica Gachet.

Para a universitária Sabrina Ribeiro Rodrigues a invisibilidade não só é provocada pelo fator econômico. “A educação familiar é determinante para a maneira como as pessoas tratam o outro”, completa.

A bibliotecária Marlene Araújo acrescenta ainda que existe preconceito com as pessoas que não estão adequadas aos padrões de beleza. “Se fosse loira, alta e de olhos claros, com certeza me tratariam de outra maneira”, ressalta.

“Para mim o fator econômico não é o principal causador da invisibilidade social, e sim o status que adquirimos diante da sociedade. Se um professor de uma faculdade particular aqui do Brasil estiver em uma faculdade renomada como a de Harvard também se sentirá invisível”, explica a universitária Vanessa Evangelista.

Segundo Gachet o preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente superiores. Muitos são os indivíduos que sofrem com a invisibilidade social, como por exemplo, profissionais do sexo, pedintes, usuários de drogas, trabalhadores rurais, portadores de necessidades especiais e homossexuais.

Conseqüências

A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. De acordo com Gachet ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”, diz.

Outra conseqüência dessa invisibilidade é a mobilização dos “invisíveis”, grupos de pessoas que se juntam para conseguir “aparecer” perante a sociedade. Muitos são os exemplos desses grupos: MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem terra), a Central Única de Favelas (CUFA), fóruns nacionais, estaduais e municipais de defesa dos direitos da criança e do adolescente. Esses grupos também podem ser encontrados no crime organizado, o PCC (Primeiro Comando da Capital) e o CV (Comando Vermelho).

A invisibilidade social já está cotidianamente estabelecida e a sociedade acostumou-se a ela, passar por um pedinte na rua ou observar uma criança “cheirando cola” em uma esquina é algo corriqueiro na vida social, segundo Gachet aceitar isso é violar os direitos humanos. “É preciso não só ver esses invisíveis, mas é preciso olhar para eles e sentir junto com eles, é preciso ‘colocar óculos em toda humanidade’”, finaliza.

Fobia Social ou Transtorno de Ansiedade Social

Jane Désirée
Stephanie Lacerda

A fobia social é uma doença caracterizada pelo medo excessivo de ser foco da atenção de outras pessoas e nessa circunstância fazer algo ridículo ou humilhante. O psiquiatra João Jorge Girdziauckas, explica que “todos nós temos momentos de aumento da ansiedade em situações de interação social, quando somos apresentados a desconhecidos e quando somos foco da atenção de todos, como uma apresentação em público”. Quem tem fobia social tem um medo exagerado da interação com outras pessoas e vai evitar as situações de exposição social, ainda que isso prejudique sua vida. Além disso, ocorre o que chamamos de ansiedade antecipatória. Isto é, aumento significativo de ansiedade no período que antecede as situações de exposição social, afirma, Girdziauckas.

V.R.S 23 anos, feminino, conta que abandonou a faculdade há dois anos por não ser capaz de apresentar seus trabalhos para os colegas de classe. Disse que desde criança sempre se sentiu mal quando tinha que falar com estranhos. Nunca tive coragem de fazer perguntas na frente dos colegas e se por acaso os professores fizessem perguntas em público, sentia-se muito mal, com sintomas físicos de ansiedade. Quando soube que tinha que apresentar um trabalho para os colegas, passou a sentir-se ansiosa diariamente. Essa ansiedade foi aumentando progressivamente até o dia da apresentação. VRS não conseguiu ir: tinha medo de tremer, passar mal, ter “um branco”, gaguejar. Abandonou a faculdade por isso.

É preciso diferenciar fobia social de timidez. A fobia social ocorre quando a ansiedade é excessiva e persistente enquanto que na timidez é uma ansiedade normal que muitas vezes até contribui para um bom desempenho em situações sociais.

O paciente que possui esse transtorno apresenta as seguintes características.
Desejo extremo ou necessidade absoluta de aprovação social;
Expectativa de avaliação negativa;
A desaprovação é vista como uma "catástrofe";
Os tropeços são relembrados, freqüentemente, acompanhados de tristeza ou auto recriminação;
Reações duvidosas dos outros são interpretadas como negativas.

A depressão, abuso do álcool e drogas são fatores relacionados à fobia social. Apesar de bastante comum, a fobia social não é vista como doença. Estudos mostram que 7% das pessoas têm ou já tiveram a doença.

Os tratamentos eficazes para o transtorno de ansiedade social consistem em medicação combinada com sessões de psicoterapia. Para o paciente é importante reconhecer o problema, procurar ajuda especializada para tratar a doença. Aprender sobre os sintomas físicos e psíquicos e as formas de controle e tratamento. Sempre que necessário procurar suporte de outras pessoas, familiares, amigos próximos e grupos de auto-ajuda. A medicação vai diminuir a sua ansiedade e a terapia é fundamental para ajudar o paciente a se expor às situações temidas e para treiná-lo em certas situações, conclui o médico.